terça-feira, 16 de outubro de 2007

Brasileiro canta sua indignação



È por esse e muitos outros motivos que deixamos passar que o nosso país nao vai p frente...Tá na hora de parar p perceber o que acontece a nossa volta, e tomar atitudes...

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Na África, Lula critica estruturas da ONU e da OMC

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou, nesta segunda-feira, 15, as estruturas do Conselho de Segurança da ONU e da Organização Mundial do Comércio (OMC). Em visita a Burkina Faso, na África, Lula disse que as estruturas dos dois órgãos precisam ser corrigidas urgentemente. De acordo com o presidente, 130 dos 192 integrantes da ONU são países da África, da América Latina e da Ásia, mas essas nações, segundo Lula, não estão adequadamente representadas no Conselho de Segurança. Sobre a OMC, Lula disse que o G-20 (grupo de países em desenvolvimento) precisa continuar trabalhando para que os agricultores das nações pobres possam ser competitivos no mercado internacional.
O presidente assinou acordos de cooperação entre a Embrapa e o governo de Burkina Fasso para melhoria e modernização do setor de produção de algodão. O país africano é o maior produtor de algodão do continente. Lula assinou também acordo para implantação de projeto de produção de biocombustível. Segundo o presidente, a produção de biocombustível não prejudica a segurança na produção de alimentos. "O problema da fome no mundo não decorre da falta de alimentos, mas da questão da renda. Jamais defenderia projetos que tirassem alimento da mesa dos trabalhadores."
Lula aproveitou para retomar a campanha contra os subsídios agrícolas dos países desenvolvidos. Em encontro de empresários brasileiros e de Burkina Fasso, Lula afirmou que os países africanos são os mais prejudicados com a política de subsídios. "Os subsídios ferem diretamente a economia dos países pobres da África. Estamos juntos na luta contra os subsídios agrícolas dos países ricos", afirmou.
O governo brasileiro espera que a visita à Burkina Fasso e a abertura de uma Embaixada no país possam incentivar intercâmbios entre os empresários do Brasil e de Burkina Fasso. Em uma conversa com integrantes da delegação brasileira, Lula comentou que a economia do país que está visitando é o equivalente a uma décimo do orçamento da estatal brasileira Petrobras e que, por isso, é preciso ajudá-lo.

'Democracia'

Lula afirmou que a democracia nos países do continente africano está-se revigorando. Ao lado de Lula, em um seminário sobre democracia e desenvolvimento, estava o presidente de Burkina Faso, Blaise Campaoré, que está no poder há 20 anos. "É uma honra e uma alegria participar, a convite do presidente Camporé, deste colóquio, pois a África está em pleno ressurgimento e desenha seu próprio destino, que é deixar para trás uma história de desencontros e conflitos provocados ou agravados pela herança colonial", afirmou o presidente brasileiro.
No discurso, Lula não se referiu expressamente à comemoração do golpe com que Campaoré derrubou da presidência Thomas Sankara, mas destacou a importância da democracia e os problemas que conflitos armados causam ao desenvolvimento econômico de um país. Lula destacou, no discurso, a importância da "palavra mágica 'paz'", do desenvolvimento econômico e do fortalecimento das instituições: "Se, em vez de comprarmos pão, tivermos que comprar canhão; se, ao invés de comprarmos arroz, tivermos que comprar fuzis; e se, ao invés de abraçar um companheiro, tivermos que atirar nele, certamente esse país nunca irá se desenvolver."
O presidente brasileiro disse que ele próprio é o resultado mais vivo da democracia no Brasil: "Se não fosse a democracia no País, dificilmente um torneiro mecânico chegaria à presidência da República de uma nação poderosa."
Assessores e diplomatas do governo brasileiro tentaram desvincular a visita de Lula à festa promovida pelo ditador - cujo golpe resultou no assassinato de Sankara -, mas a propaganda oficial do país africano foi bem ostensiva, no domingo, nas ruas e hotéis da capital. A imagem de Campaoré, com a inscrição "20 anos de Justiça e Democracia", estava nos vestidos de modelos contratadas pelo governo local e em cartazes gigantes espalhados pelas principais vias de acesso ao centro da cidade.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007



Vida
Nasceu no Egipto ainda sob o domínio britânico. É naturalizado inglês. Hobsbawm que teve seu sobrenome alterado por erro de escrituração, é filho de Leopold Percy Hobsbaum, inglês, e Nelly Grün, austríaca, ambos judeus. Tem uma irmã chamada Nancy. Passa os primeiros anos da sua vida em Viena e Berlim. Nessa época, tanto a Áustria quanto a Alemanha sofriam com a crise econômica e a convulsão social, conseqüências diretas da Primeira Guerra Mundial.
Seu pai morreu em 1929, e tornou-se órfão quando sua mãe faleceu em 1931. Ele e sua irmã foram adotados pela tia materna Gretl e seu tio paterno Sydney que se casaram e tiveram um filho chamado Peter. Mudaram-se para Londres em 1933.
Hobsbawm casou-se duas vezes, primeiro com Muriel Seaman em 1943 (divorciou-se em 1951) e logo com Marlene Schwarz. Com esta última teve dois filhos, Julia e Andy, e um filho chamado Joshua de uma relação anterior.
Política, vida acadêmica e obra
Em 1933, quando Adolf Hitler chegou ao poder, Hobsbawn muda-se para Londres. Já havia nesse período iniciado seus estudos das obras de Karl Marx. Fugindo das perseguições nazistas, mas também por ter ganho uma bolsa para estudar na Universidade de Cambridge, Hobsbawn forma-se em História. Torna-se um militante político de esquerda, e ingressa no Partido Comunista da Grã-Bretanha, que então apoiava o regime Stalinista, o mesmo regime que anos antes exila a ala esquerda do PC soviético, incluindo Leon Trótski, fundador da Quarta Internacional.
Durante a Segunda Guerra Mundial (1939/1945), participa de mais um importante período do século XX, ao integrar o Exército Britânico contra os nazistas; foi responsável por trabalhos de inteligência, pois dominava quatro idiomas. Com o fim da guerra, Hobsbawn retorna à Universidade de Cambridge para o curso de doutorado. Também nessa época, junta-se a alguns colegas e forma o Grupo de Historiadores do Partido Comunista.
Foi membro do grupo de historiadores marxistas britânicos, como Christopher Hill, Rodney Hilton e E.P. Thompson que, nos anos 60, diante da desilusão com o estalinismo, buscaram entender a história da organização das classes populares em termos de suas lutas e ideologias, através da chamada "História Social".
Para analisar a história do trabalhismo e os diversos aspectos que a envolvem, como as revoluções burguesas, o processo de industrialização, as diferentes manifestações de resistência, luta e revolta da classe trabalhadora, Hobsbawn dedicou-se à interpretação do século XIX
Sobre esse período, que segundo ele estende-se de 1789 (ano da Revolução Francesa) a 1914 (início da Primeira Guerra Mundial), publicou estudos importantes, como "A Era das Revoluções" (1789-1848), "A Era do Capital" (1848-1875) e "A Era dos Impérios" (1875-1914). Hobsbawn é responsável por análises aprofundadas sobre aquilo que ele chama de “o breve século XX”.
Um desse livros, em especial, rendeu-lhe reconhecimento e prestígio: "A Era dos Extremos", lançado em 1994, na Inglaterra, tornou-se uma das obras mais lidas e indicadas sobre a história recente da humanidade. Nela, analisa os principais fatos de 1917 – fim da Primeira Guerra Mundial e ano da Revolução Russa – até o fim dos regimes socialistas da ex-União Soviética, em 1991, e dos países do leste europeu.
Também importante no conjunto da sua obra é o seu mais recente livro, "Tempos Interessantes", publicado em 2002, onde discorre novamente sobre o século XX e inter-relaciona os fatos históricos com a trajetória da sua vida; por isso, é considerado uma autobiografia diferenciada.
Considerado um dos mais importantes historiadores atuais, Hobsbawm, além de velho militante de esquerda, continua utilizando o método marxista para análise da história, sempre a partir do princípio da luta de classes. É membro da Academia Britânica e da Academia Americana de Artes e Ciências. Foi professor de História no Birkbeck College (Universidade de Londres) e ainda é professor da New School for Social Research de Nova Iorque.
Entre seus livros podem ser destacados exatamente seus estudos sobre as classes populares, como
• Trabalhadores
• Bandidos e
• História Social do Jazz
Escreveu também estudos sobre a história das ideologias políticas e sociais, como Nações e Nacionalismos
• A Invenção da Tradição e também uma autobiografia,
• Tempos Interessantes
Livros publicados
• Era das Revoluções
• Era do Capital
• Era dos Impérios
• Era dos Extremos
• Sobre História
• História Social do Jazz
• Pessoas Extraordinárias: Resistência, Rebelião e Jazz
• Nações e Nacionalismo desde 1780
• Tempos Interessantes (autobiografia)
• Os Trabalhadores: Estudos Sobre a História Operariado
• Mundos do Trabalho: Novos Estudos Sobre a História Operária
• Revolucionários: Ensaios Contemporâneos
• Estratégias para uma Esquerda Racional
• Ecos da Marselhesa : dois séculos revêem a Revolução Francesa / Eric J. Hobsbawm ; tradução Maria Celia Paoli. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
Co-edição ou organização
• A Invenção das Tradições
• História do Marxismo (12 volumes)

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Digestivo Predileto


Essa fotu é a cara do mundo em que vivemos, e pelo qual somos engolidos...

PSDB e DEM querem vetar a Venezuela no Mercosul

O PSDB e o DEM querem impedir a entrada da Venezuela no Mercosul. Em nota, os líderes dos dois partidos no Senado repudiaram as declarações do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que criticou ontem a demora dos Congressos do Brasil e do Paraguai para aprovar a entrada do seu país no Mercosul. Chávez disse que a Venezuela não iria "se arrastar nem implorar" para fazer parte do Mercosul. "Nós temos dignidade, e não ficaremos nos arrastando nem implorando a ninguém", disse o venezuelano antes de se encontrar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Manaus (AM). "Se depender do PSDB, a Venezuela de Chávez não terá o ingresso aprovado", disse em nota o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM). Chávez ainda atribuiu a eventual exclusão da Venezuela do Mercosul à uma manobra dos Estados Unidos. "Caso a Venezuela não entre no Mercosul, será uma vitória do império, mas uma vitória com mais danos ao vencedor", afirmou. Para o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), o Brasil irá se arrepender depois de ter a Venezuela como parceira do Mercosul. "Diante de tanta fanfarronice, já estou achando melhor não aceitá-lo para não nos arrependermos amanhã dos incômodos da sua companhia", disse ele em nota.

Da Folha Online

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Brasil é oitavo país em desigualdade social


PATRICIA ZIMMERMANNCLARICE SPITZda Folha Online.

O Brasil é o oitavo país em desigualdade social, na frente apenas da latino-americana Guatemala, e dos africanos Suazilândia, República Centro-Africana, Serra Leoa, Botsuana, Lesoto e Namíbia, segundo o coeficiente de Gini, parâmetro internacionalmente usado para medir a concentração de renda.O coeficiente de Gini varia de zero a 1,00. Zero significaria, hipoteticamente, que todos os indivíduos teriam a mesma renda e 1,00, mostraria que apenas um indivíduo teria toda a renda de uma sociedade.O índice brasileiro foi de 0,593 em 2003, segundo o relatório do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) sobre o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) em 177 países.De acordo com o documento, no Brasil 46,9% da renda nacional concentram-se nas mãos dos 10% mais ricos. Já os 10% mais pobres ficam com apenas 0,7% da renda. Na Guatemala, por exemplo, os 10% mais ricos ficam com 48,3% da renda nacional, enquanto na Namíbia, o país com o pior coeficiente de desigualdade, os 10% mais ricos ficam com 64,5% da renda.EconomiaO documento destaca ainda que a desigualdade social pode travar a expansão econômica e tornar mais difícil que os pobres sejam beneficiados pelo crescimento. "Altos níveis de desigualdade de renda são ruins para o crescimento e enfraquecem a taxa em que o crescimento se converte em redução de pobreza: eles reduzem o tamanho do bolo econômico e o tamanho da fatia abocanhada pelos pobres", diz o relatório.Ao alertar para a gravidade das diferenças sociais no mundo, o representante do PNUD, Ricardo Fuentes, afirmou que em uma hora cerca de 1,2 mil crianças morrem no mundo, o que equivale a três tsunamis por mês. "As desigualdades limitam o avanço das metas [objetivos do milênio, traçados para 2015], disse.Segundo ele, os progressos não tem sido suficientes, e o relatório do PNUD servirá como um alerta para a Assembléia Geral das Nações Unidas marcada para este mês. "Vai chamar a atenção dos chefes de Estado para estes que são problemas do mundo", disse.Segundo ele, a "extrema desigualdade" limita até mesmo a legitimidade política de alguns governos, e deve ser objeto de políticas públicas específicas.